a noite em tuas carnes

não quero que não me ames.
eu sou de ti o pedaço mais profano,
o doce sangue desta tua boca.
grito-lhe o passado que foi ontem,
as flores no papel parede,
a porta aberta para teu corpo nu.
bebo-te nas lembranças que não cessam
e nesta noite escura em desassossego,
eu sou a luz dentro dos olhos, eu sou os dedos.

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